terça-feira, 10 de novembro de 2009

Industrias de base passam a exportar tecnologia








Nada como uma crise para que as industrias comecem a enxergar com outros olhos o mercado externo.

A "popularização" das insdustrias sucroalcooleiras é necessária para se criar um mercado internacional do etanol, transformado-o em commodities.

----------------------------------------------------

As indústrias de base voltadas para a produção de equipamentos para o setor sucroalcooleiro estão ampliando as exportações de usinas prontas ("chave na mão") para driblar a baixa demanda por novos projetos "greenfield" (construção a partir do zero) no Brasil atualmente.

A crise financeira pela qual as usinas passam levou empresas tradicionais, como a Dedini Indústria de Base, de Piracicaba (SP), e a Sermatec, de Sertãozinho (SP), a buscar clientes no mercado externo. Essas empresas estão fornecendo usinas para países da América do Sul e da África, que deram início a programas de biocombustíveis.

A Dedini acabou de entregar uma usina de álcool para o grupo Alur, no Uruguai, que só produzia açúcar, afirmou ao Valor Sérgio Leme, CEO do grupo. Segundo Leme, a queda das vendas no mercado interno "forçou" a empresa a buscar oportunidades no exterior. A empresa também firmou um contrato para fornecimento de uma refinaria de açúcar para a Nigéria.

A companhia recebeu recentemente três consultas para a construção de unidades produtoras fora do país. No mercado interno, há poucos negócios para projetos "greenfield". Os pedidos ainda estão restritos à ampliação da capacidade de produção de açúcar das unidades já existentes, por conta dos bons preços da commodity no mercado internacional. "Temos trabalhado apenas com os pedidos em carteira de 2007 e 2008", afirmou Leme.

Segundo o executivo, a empresa também participou de parte dos projetos de implantação de usinas de álcool na Venezuela, que está sendo tocado pela estatal petrolífera PDVSA, e trabalhou na implantação de destilarias em países da África. As exportações da Dedini já representam 10% do faturamento da companhia e deverão aumentar para 15%, considerando o aumento das vendas fora do país.

Também atingida pela crise das usinas sucroalcooleiras do país, a Sermatec está participando da construção da usina de álcool que a Odebrecht está erguendo em Angola com parceiros locais, afirmou Antônio Carlos Christiano, presidente da companhia. A empresa está fornecendo um difusor e moendas de cana.

A empresa, com sede em Sertãozinho, embarcou uma caldeira para cogeração de energia para uma usina mexicana, e também para uma unidade na Argentina, de acordo com Christiano. O executivo afirmou que nos últimos meses as exportações da companhia têm respondido por entre 45% e 50% do faturamento total da companhia. Antes, as vendas externas representavam entre 15% e 20%, no máximo.

Neste segundo semestre, as indústrias de base voltadas para o setor tiveram pedidos somente para ampliar a capacidade de usinas já em operação. Segundo Christiano, os pedidos para a construção de novos projetos só deverão ocorrer a partir do segundo trimestre de 2010, quando as usinas do Centro-Sul começam a moagem e terão dimensão dos possíveis investimentos.

Entre 2005 e 2008, foram anunciados cerca de 200 projetos de novas usinas no país. No entanto, somente metade deles realmente saiu do papel.

Fonte: www.valoreconomico.com.br

Sala de Logística traz programação abrangente em Congresso Nacional da Bioenergia


Achei bem interessante este fórum a se realizar em Araçatuba.

A área industrial e agrícola está bem desenvolvida no setor, porém ainda "engatinha" quando o assunto é processo logístico. A cadeia ainda tem várias deficiências e pouca sinergia com outros segmentos do mercado, em especial no caso da estufagem de containeres na planta, usando unidades posicionadas nos EADIs. Esta é uma oportunidade. Estarei lá!

---------------------------------------------------------------------

Realizado em Araçatuba/SP, no campus do UniSalesiano, nos dias 17 e 18 de novembro, o Congresso Nacional da Bioenergia, promovido pela UDOP e realizado pela UniUDOP reunirá cerca de 80 palestrantes em 10 salas temáticas. O evento, que tem apoio das empresas Basf, Dedini, DuPont, Deloitte, GE e Syngenta, colocará em pauta diversos assuntos pertinentes ao setor sucroenergético, entre eles o que será tratado na sala de Logística.

Com o objetivo de abordar tópicos relevantes a todo o processo logístico de uma empresa do setor, a sala de Logística, traz uma série de palestrantes de renome. No primeiro dia (17) serão apresentadas três palestras: "Estufagem de Container - Solução para Carregamento de Açúcar", por José Henrique Bravo Alves - Gerente de Negócios da Ultracargo; Safra Açucareira Mundial - Análises sobre o Cenário Oferta x Demanda, por Alexandre Betinardi Strapasson - Representante da International Sugar Organization (OIA) e Diretor do Departamento de produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; e "Duto para Etanol", por Sérgio Van Klaveren, Presidente da UNIDUTO.

No segundo dia serão cinco palestras: "Transbordo Ferroviário no Paraná - Novas Oportunidades", por Afonso Mariano de Oliva Santos - Superintendente da CPA Armazéns Gerais; "O Transporte Hidroviário (Fluvial e Cabotagem) de Granéis Agrícolas", por José Eduardo Holler Branco, Pesquisador do Grupo de Pesquisa e Extensão em Logística Agroindustrial - ESALQ-LOG; "Logística Exportação Etanol - Contratos de Exportação ", por Tarcilo Ricardo Rodrigues, Diretor da BIOAGÊNCIA; "Comércio e Logística Internacional de Etanol", por Joseph Sherman, Diretor Executivo da IETHA (International Ethanol Trade Association); e "Mudanças Recentes na Legislação e a Redução dos Acidentes no Transporte Rodoviário", por Rubem Penteado de Melo, Diretor da Transtech Ivesur Brasil.

Segundo o Coordenador de Relações Institucionais da UDOP, Leandro Sanches Ferreira, o objetivo da programação da sala de Logística é atender todas as áreas logísticas do setor. "Será abordado desde transporte de açúcar, inovações no transporte de álcool, alcooldutos, até a visão comercial de mercado e a gestão de contratos de exportação e suas especificidades", destaca Ferreira.

Além do curso de Logística, o Congresso ainda terá salas com os seguintes temas: Administrativo/Financeiro, Agrícola, Comunicação, Industrial, Sustentabilidade, Mecânica Automotiva, Recursos Humanos/GERHAI, Saúde e Segurança do Trabalho/GSO e Tecnologia da Informação.

Neste ano, o Congresso será aberto a todos os interessados, de empresas de consultoria até fornecedores de equipamentos e serviços ao setor sucroenergético, e não mais apenas à profissionais de usinas e destilarias.

Fonte: www.udop.com.br

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Setor de biodiesel deve faturar R$ 7 bilhões no próximo ano


E dizem que o mercado de Biodiesel é deficitário...
Nao consigo acreditar que um setor extremamente concentrado seja tão deficitário assim.
Estamos criando um mercado novo (Combustíveis renováveis para frota pesada)
Precisamos de uma agenda energética nova. Como diz o prof. Antônio Delfin Neto
"Pré-sal é agenda do século 20. Combustíveis renováveis é a agenda do século 21".
Podemos sim é explorar o pré-sal mas com os olhos no futuro.

--------------------------------------------------------------

Os produtores brasileiros de biodiesel deverão faturar, em 2010, em torno de R$ 7 bilhões. A previsão é da União Brasileira do Biodiesel (Ubrabio), entidade que representa os principais produtores do combustível e fabricantes de equipamentos. Um dos associados da entidade, o diretor-geral da Binatural, João Batista Cardoso, ressaltou que esse faturamento equivale a um quarto dos R$ 28 bilhões faturados pela indústria de etanol. "E o setor de biodiesel tem apenas quatro anos no Brasil, enquanto o etanol já existe há décadas", completou. Para este ano, a expectativa é de que os produtores brasileiros de biodiesel faturem cerca de R$ 6 bilhões.

Os diretores da Ubrabio defenderam-se das críticas de que o desenvolvimento do setor estaria ocorrendo sem o avanço desejado da agricultura familiar. Segundo Cardoso, somente no ano que vem, os fabricantes de biodiesel comprarão o equivalente a R$ 1 bilhão em sementes de oleaginosas produzidas por agricultores familiares.

Além disso, de 3% a 4% dos custos operacionais do setor equivalem a contrapartidas que são exigidas por lei para beneficiar os pequenos agricultores. Entre estas contrapartidas, estão a compra de sementes e a prestação de assistência técnica aos agricultores familiares.

Hoje, 80% do biodiesel negociado nos leilões promovidos pelo governo são direcionados a fabricantes de biodiesel que possuem o chamado selo social. Só possuem este selo os fabricantes que compram pelo menos 30% de suas matérias-primas no Sul, Sudeste e Nordeste de agricultores familiares. No Norte e no Centro-Oeste, a exigência mínima é de 10% e vai passar para 15% no ano que vem.

Fonte: Agencia Estado

Alternativa realista - Etanol


O etanol estreia na Maratona Universitária da Eficiência Energética de 2009, que está sendo realizada de 5 a 7 de novembro no Kartódromo Ayrton Senna, em São Paulo. O evento reúne todos os anos veículos incríveis, capazes de rodar centenas de quilômetros com um litro de gasolina, construídos artesanalmente por alunos e professores de universidades brasileiras. A competição também contempla protótipos elétricos - que, desta vez, terão a capacidade de suas baterias reduzidas de 12 para 8 volts.

Além da introdução de um biocombustível, os concorrentes desta edição esbanjam materiais "ecológicos" em suas estruturas. Nas categorias gasolina e etanol, por exemplo, os tanques de combustível foram feitos com um plástico especial, derivado da cana-de-açúcar. Há, também, carrocerias moldadas com uma nova resina vegetal, extraída da mamona, com massa plástica composta de talco de coco e celulose, e um banco feito com fibra de bananeira.

A filosofia deste evento poderia ser assim resumida: se o automóvel veio para ficar, e não é possível transformar idosos, obesos, gestantes e portadores de necessidades especiais em ciclistas ou maratonistas olímpicos, então que esses veículos se tornem menos bebedores e mais amigáveis. Uma alternativa realista à utopia regressiva de um mundo sem automóveis.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Alagoas ganha malha ferrroviária em 2010




Esta notícia é velha com cara nova.
Em 2007 estive em Alagoas e conversei com o pessoal da CFN. Já estava em estudo tudo isso que está escrito abaixo, mas nada foi feito.
Com o dólar a R$ 1,70 / 1,60, temos que buscar competitividade, reduzindo custos em toda cadeia sucroalcooleira. Espero que e para o bem da indústria esta ferrovia sai do papel.

-----------------------------------------------------------------------

Alagoas se prepara para iniciar uma nova fase de desenvolvimento no setor de transportes, com a entrada em operação da nova linha férrea, já a partir de 2010. Operada pela Companhia Ferroviária do Nordeste desde sua privatização, em 1998, a retomada do sistema ferroviário tem grande importância para a economia do Estado, pois, quando a obra for concluída, deve propiciar a redução de custos de frete, acidentes nas estradas e até mesmo a redução da poluição ambiental.


Todo o processo de instalação e consolidação da companhia tem contado com apoio do governo do Estado. Os investidores seguem confiantes no potencial de Alagoas, notadamente no setor sucroalcooleiro, que tradicionalmente se beneficou do transporte ferroviário para o escoamento da produção.
Nesta fase de retomada da economia alagoana, outros segmentos serão beneficiados com a recuperação da ferrovia. Com a instalação e operação da mineradora Vale Verde, no município de Craíbas, no Agreste alagoano, o setor mineral também vai dispor deste apoio.
“A Transnordestina e a Mineradora Vale Verde vêm mantendo conversas acerca da implantação e viabilização do projeto, a partir da utilização da malha ferroviária da companhia”, informa Flávia Ferreira, assessora da diretoria.
Em Alagoas, as obras de estrutura estão em estágio avançado de execução e incluem a colocação de dormentes, trilhos, fixações e brita. Na parte de infraestrutura, a companhia finaliza pontes, aterros, bueiros e canaletas ao longo da ferrovia, que percorre 550km e passa por 21 cidades entre Porto Real do Colégio (AL) e o município pernambucano de Cabo de Santo Agostinho, onde está localizado o porto de Suape, de onde os produtos devem seguir para exportação. O investimento em todo trecho de Alagoas e Pernambuco é da ordem de R$ 112 milhões, sendo R$ 70 milhões aplicados no Estado. “O apoio político do governo tem sido fundamental”, relata Flávia Ferreira.
Segundo a direção da companhia, a circulação em Alagoas está prevista para começar em abril do próximo ano. Outra boa novidade é a integração da malha nordestina com a malha ferroviária Centro Atlântica, que passa por estados do Sudeste. A interligação entre as duas redes ainda depende da conclusão de serviços de via permanente, a serem executados na rede da região Sudeste.

Com a conclusão destas ações, Alagoas terá sua economia ainda mais consolidada, com os benefícios que a rede ferroviária vai trazer na área de transporte de cargas. Além da redução nos custos, o sistema ainda vai contribuir para a diminuição da poluição ambiental, devido à baixa emissão de poluentes pelas locomotivas.

“A cesta de produtos em Alagoas é composta fundamentalmente pelo segmento sucroalcooleiro, alem de derivados de petróleo, produtos siderúrgicos, grãos, dentre outros. São inúmeras as possibilidades de crescimento de diversos setores da economia alagoana”, revela a assessora da diretoria da Companhia Ferroviária do Nordeste. Todo o controle do sistema e o escritório da CFN estão sediados em Fortaleza (CE).

Em Arapiraca, município que também deve ser beneficiado com a chegada da mineradora Vale Verde na região, a antiga estação ferroviária tem servido de base para a manutenção de locomotivas, utilizadas nos serviços de recuperação da rede. A área já se encontra totalmente urbanizada. A retomada do sistema faz muita gente lembrar do passado, de uma época em que a ferrovia transportava cargas e até passageiros e gerava empregos na cidade.

“Estamos aguardando para ver ressurgir a linha férrea. Acredito que uma nova linha deve ser criada na área urbana de Arapiraca, pois de lá pra cá a cidade cresceu muito e hoje, ao meu ver, deve ser difícil transitar com trens com tantos cruzamentos de ruas e o trânsito cada vez mais intenso”, considera o empresário Ivanildo Silva, proprietário de uma pousada ao lado da antiga estação. Ele praticamente cresceu próximo à ferrovia a acredita que a reativação da rede vai contribuir para o desenvolvimento da região.

Autor: Marcelo Amorim - Agência Alagoas

terça-feira, 3 de novembro de 2009

São Martinho investe para produzir 24% mais açúcar


O Grupo São Martinho, um dos maiores produtores brasileiros de açúcar e etanol, vai investir R$ 18 milhões para ampliar sua flexibilidade na produção de açúcar na safra 2010/2011. O aporte financeiro, que será feito nas usinas São Martinho e Iracema, vai permitir a produção de 24% mais açúcar na próxima safra, totalizando 840 mil toneladas.

Segundo o presidente da companhia, Fábio Venturelli, esse aumento de flexibilidade facilita a organização da produção, pois é possível adaptar a oferta conforme a demanda do mercado e o comportamento dos preços. “Nós analisamos continuamente as tendências de mercado. Quanto maior a nossa flexibilidade, mais estaremos aptos a antecipar e executar os melhores movimentos em relação ao mix de produção”, diz.

Perfil do Grupo São Martinho 0 O Grupo São Martinho está entre os maiores grupos sucroenergéticos do Brasil, processará na safra atual 13 milhões de toneladas de cana, que resultará em cerca de 680 mil toneladas de açúcar, 687 milhões de litros de etanol e 150 mil MWh de energia elétrica. Possui três usinas em operação: São Martinho, em Pradópolis (região de Ribeirão Preto, SP); Iracema, em Iracemápolis (região de Limeira, SP) e Boa Vista (Quirinópolis, a 300km de Goiânia, GO), além de uma unidade para produção de ácido ribonucleico, a Omtek, também em Iracemápolis. O índice médio de mecanização da colheita é de 82%, chegando a 100% na Usina Boa Vista. Desde fevereiro de 2007 o Grupo São Martinho está listado no Novo Mercado da Bovespa, sob o código SMTO3.

fonte: www.revistafatorbrasil.com.br

Julio Simoes renova frota para reforçar atuação na Industria Sucroenergética


A Julio Simões Logística anunciou na Fenatran a compra de 42 caminhões do primeiro lote que será entregue pela MAN no Brasil, em 2011. Os veículos, do modelo TGX 33/540, com capacidade de transporte acima de 40 toneladas, serão utilizados nas operações logísticas dos setores de Papel e Celulose, Sucroalcooleiro e de Mineração.

Fernando Simões, presidente do Grupo Julio Simões, explicou a decisão da empresa de encomendar os caminhões com essa antecedência: “Somos um dos maiores compradores de veículos extra-pesados do Brasil e sempre fomos parceiros da Volkswagen Caminhões, desde a inauguração da sua fábrica em Resende (RJ). Essa montadora demonstrou grande capacidade de inovação. Por este motivo, nunca investimos em equipamentos importados. Mas, no caso da MAN, é diferente. Além da qualidade de seus caminhões ser reconhecida internacionalmente, ela já ingressa no Brasil por meio de uma marca forte no país (a Volkswagen Caminhões), com toda sua rede de pós-venda e a capacidade inovadora. Na condição de um dos principais clientes dessa marca, é natural que também apostemos na MAN. E mais do que isso: é um orgulho estarmos entre seus primeiros clientes no Brasil”.

A Julio Simões conta atualmente com 2,6 mil caminhões próprios, entre cavalos e carrocerias. Somente em 2009, o investimento na renovação da frota foi de R$ 280 milhões. Os caminhões da empresa são renovados, em média, a cada 2,5 anos de uso.

No ranking das 500 Melhores & Maiores Empresas do Brasil, publicado pela revista Exame, a Julio Simões figura como a maior no setor de logística rodoviária. Depois de crescer a uma taxa média de 37% anuais nos últimos cinco anos, o Grupo Julio Simões deve fechar 2009 com uma evolução estimada de 15%, ultrapassando os R$ 2,6 bilhões de faturamento. Um resultado notável para um ano que começou com previsões de recessão ou estagnação para o país, segundo os economistas.

Esse desempenho se deve, em boa parte, a um novo segmento em que a Julio Simões passou a atuar de modo promissor: as operações de CCT (Colheita, Carregamento e Transporte) da cana-de-açúcar para grandes usinas do setor sucroalcooleiro. Na safra deste ano, a Julio Simões já fez o CCT para uma usina da Cosan, em Andradina (SP), e outra da Clealco, em Queiroz (SP).

Para ingressar nessa área, a Julio Simões se valeu de sua experiência de duas décadas em serviços integrados na cadeia logística do setor de Papel e Celulose. Nas indústrias deste segmento, a operadora logística atua com colaboradores e equipamentos próprios, desde a derrubada de árvores até o embarque da celulose para exportação, passando pelo transporte de toras, corte da madeira, gestão de resíduos e movimentação interna de celulose. Além disso, freta ônibus (para transporte de funcionários) e terceiriza frotas de veículos de serviços.

“Essa expertise na cadeia agroindustrial nos credenciou a atender agora também o setor sucroalcooleiro, que inicia semelhante processo de terceirização de serviços de forma integrada, centralizando as operações com grandes empresas de logística, com capacidade e estrutura para atender e gerenciar demandas crescentes, como é o caso do etanol”, descreve Fernando Simões.

Somente para as duas operações iniciadas em 2009 para as usinas de álcool e açúcar, a empresa contratou e treinou mais de 1.000 colaboradores e comprou mais de 300 equipamentos novos, entre máquinas, veículos e implementos.

Além dos segmentos sucroalcooleiro e de papel e celulose, a Julio Simões também atende grandes indústrias dos setores de siderurgia, mineração, automobilístico, alimentos e bebidas, entre outros.

fonte: www.transportabrasil.com.br

Trem descarrila, derruba carga de milho e interdita ferrovia no interior de SP


Acidente aconteceu na segunda (02/11/2009) em São José do Rio Preto.
Ainda não se sabe o que causou o acidente.

Um acidente com um trem que transportava milho para o Porto de Santos, no litoral de São Paulo, interditou a ferrovia em São José do Rio Preto, a 438 km de São Paulo, na tarde de segunda-feira (02/11/2009).

Seis vagões descarrilaram e outros sete tombaram. A carga ficou espalhada pelo chão, e segundo a Polícia Militar, alguns moradores tentaram saquear o produto.

Funcionários da América Latina Logística (ALL), empresa que administra a ferrovia, foram para o local para retirar a carga e remover os vagões dos trilhos. Ainda não se sabe o que teria provocado o acidente.

Fonte: www.globo.com

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

O Brasil deve importar alcool...


É bom ficar de olho... Olha a notícia.

----------------------------------

A alta nos preços do etanol, que podem chegar a atingir o patamar de R$ 1,90 o litro nos postos em dois meses e perder a competitividade em relação a gasolina, está pressionando as indústrias brasileiras a abrirem mercado ao produto importado. A possibilidade, que enfrenta resistência das usinas instaladas no País, já é analisada pelo governo que avalia a negociação como parte do processo de abertura do mercado mundial.

Durante Conferência Internacional da Datagro sobre Açúcar a Álcool, Manuel Bertone, secretário de Produção e Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), destacou que a depreciação do dólar frente ao real fez com que a comparação do produto brasileiro com o norte-americano na última semana chegasse a um patamar que viabiliza a importação.

Segundo Bertone, a iniciativa do Brasil em fomentar a produção em outros países para que seja criado um mercado mundial de etanol pode fazer com que o País seja chamado a mostrar que seu mercado também está aberto. "Pode ser que os norte-americanos queiram exportar etanol para a gente. Temos que ter uma política para isso e cabe a nós, governo federal, pesar isso", disse o secretário do Mapa para uma plateia formada por lideranças do setor. De acordo com Bertone, a provocação foi feita com o intuito de que a iniciativa privada comece a participar ativamente da criação de um marco regulatório. "O marco regulatório não é viável pela própria natureza. É necessário política pública e a parceria do setor", afirmou.

A chance de o Brasil vir a adquirir etanol no mercado externo tomou força após a consulta feita pela trading ADM sobre custos logísticos de se importar etanol dos Estados Unidos para o nordeste brasileiro. O álcool adquirido seria o anidro, utilizado na mistura com a gasolina. A rápida comercialização do produto, desde a entressafra, reduziu os estoques brasileiros e fez com que o avanço da safra resultasse numa escalada de preços.

Para o consultor Plínio Nastari, da Datagro Consultoria, será justamente a continuidade dessa alta que irá regular o mercado e dissolver a necessidade de o governo reduzir a mistura do anidro na gasolina. Segundo Nastari, o preço do etanol hidratado deve atingir R$ 1,90 por litro nos postos de combustíveis do Estado de São Paulo em cerca de dois meses. O valor apontado seria o limite para que o produto continue competitivo em relação à gasolina. "O consumo mensal de etanol no Brasil deverá cair de 1,45 bilhão de litros para 1,01 bilhão de litros com esta alta", avaliou Nastari.

O ajuste entre oferta e demanda deverá permitir que os estoques efetivos de etanol no final da safra 2009/2010 fiquem em 1,22 bilhão de litros, volume próximo a um mês de consumo. Ainda segundo o especialista, a partir do limite psicológico de R$ 1,90 o litro os preços devem iniciar um processo de desaceleração. " Abastecer o mercado é um ponto crítico para o mercado e ele vai honrar seus compromissos", disse.

A atual conjuntura de clima e demanda sinaliza que a escalada de preços deve continuar. Segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esta é a sexta semana consecutiva de alta no estado de São Paulo. Os valores tanto do anidro quanto do hidratado são os maiores, em termos reais, desde abril de 2007. "A fundamentação dos aumentos está tanto na oferta quanto na demanda. Do lado da oferta, as chuvas frustraram a expectativa de produção. Mesmo que a colheita venha a se estender no final do ano, as perdas já estão consolidadas", avaliam os pesquisadores.

Na semana de 13 a 16 de outubro, o Indicador Cepea/Esalq do hidratado combustível (em São Paulo) foi de R$ 0,9340 o litro, livre de impostos, alta de 3,7% sobre o do período anterior. Para o etanol anidro (misturado à gasolina), o Indicador foi de R$ 1,0793 o litro, também sem impostos, o que equivale a um aumento de 1,73%.

O incremento dos preços na usina repercute na bomba. De acordo com levantamento da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), pela primeira vez no ano, na última semana o uso do etanol hidratado deixou de ser vantajoso em relação a gasolina na maioria dos Estados brasileiros. Em 14 Estados o uso da gasolina compensou mais ao consumidor, enquanto o álcool ainda é aconselhável em 11 estados e no Distrito Federal, considerados os preços médios do combustível.


Fonte: NewsComex - Comércio Exterior e Logística 21/10/2009

----------------------------------

Já vimos "este filme". O que existe é uma excesso de especulação somado ao preço do açúcar (que está muito alto no no mercado internacional) e ao regime anormal de chuvas. Espero que a profissionalizaçao do setor evite um descontrole geral no mercado.

Será que desta vez a "crise" passa? É esperar para ver.

Estradas ruins elevam custo de cargas em 28%



Lí hoje (uma notícia de sexta-feira) publicada no Estadão... Continuem.


A má qualidade das estradas brasileiras provoca um aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga.

A má qualidade das estradas brasileiras provoca um aumento médio de 28% no custo do transporte rodoviário de carga. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Transportes (CNT), sobre o estado de 89.552 quilômetros (km) de estradas, as péssimas condições dos pavimentos têm comprometido de forma significativa a vida útil dos veículos e, consequentemente, reduzido a competitividade do produto nacional, já que 60% de tudo que é transportado no País é feito pelas rodovias.

Em algumas regiões, o aumento no custo do transporte atinge cifras exorbitantes. No Norte, o encarecimento do frete atinge 40%; no Nordeste, 33,1%; e no Centro-Oeste, 31,7%. Nas Regiões Sul e Sudeste, o impacto sobre os custos é um pouco menor: de 19,3% e 21,8%, respectivamente. Ainda assim, estão muito acima dos padrões internacionais, destacam especialistas e representantes do setor produtivo.

Só em relação ao consumo de combustível, o aumento do custo de transporte pode chegar a 5%, comparado aos veículos que trafegam em rodovias com excelente condição de pavimento. O problema é que a grande maioria das estradas nacionais (69%) é classificada como regular, ruim e péssima. De acordo com a Pesquisa Rodoviária 2009, da CNT, apenas 13,5% dos 89 mil km de estradas são consideradas ótimas e 17,5%, boas. Isso porque houve uma melhora em relação ao estado geral das rodovias em 2007. Naquela época, 73,9% das vias avaliadas eram ruins, péssimas ou regulares.

"O pequeno avanço na melhoria das estradas diante de todo esforço que o governo tem feito é preocupante", avalia o professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende. Ele destaca que, dentro do orçamento de logística, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) destina 50% das verbas para a recuperação das estradas. "Algo está errado. Os investimentos não têm se tornado realidade."

O diretor de infraestrutura da Confederação Nacional da Indústria (CNI), José Mascarenhas, acredita que o resultado virá nas próximas pesquisas rodoviárias, já que muitas obras ainda estão em andamento. Mas ele reconhece que, nesse ritmo, o Brasil vai demorar décadas para conseguir ter uma malha rodoviária próxima dos níveis internacionais.

A melhor maneira para acelerar as obras, afirmam os especialistas, seria retomar o processo de concessão e fazer Parcerias Público-Privadas (PPPs). A justificativa deles está na própria pesquisa da CNT. Das 20 melhor estradas conferidas, 19 estão em São Paulo - Estado com a maior malha administrada pela iniciativa privada. Dessas, 16 estão classificadas como ótimas e três, como boas. Apesar disso, a melhor rodovia de 2009 foi a Ayrton Senna - Carvalho Pinto (SP-070), transferida para a iniciativa privada apenas em meados deste ano.


Fonte: O Estado de S. Paulo 30/10/2009


--------------------------------------

Para um país que se "preparou" para usar o caminhao como vetor para o desenvolvimento, é perigoso manter o status atual das rodovias. Imaginem só reduzir o custo logístico de produtos de produtos de baixo valor agregado (base de nossas exportaçoes) em 15% somente com a melhoria das condiçoes das rodovias? Seria um reforço e tanto.

As eleiçoes estao aí... faltam 60 dias para 2010

As necessidades de investimentos com a retomada da economia



Diretor Executivo do Centronave, entidade que reúne as 30 maiores companhias de navegação em atividade no país, Elias Gedeon alerta para a necessidade de retomada dos investimentos nos portos, no momento em que a economia mundial começa a se recuperar da crise iniciada em 2008. “Temos grandes gargalos na infra-estrutura logística que precisam ser resolvidos, sob pena de aumentarmos os custos operacionais, comprometendo a competitividade de nossos exportadores” afirma Gedeon.

O Diretor Executivo do Centronave lembra que os altos custos estruturais e logísticos brasileiros têm impacto perverso sobre toda a cadeia produtiva. “Temos que modernizar nossos terminais. Os armadores identificam os gargalos geradores desses custos. Uma infraestrutura precária é um entrave para o desenvolvimento de nosso comércio exterior. Nós, armadores, fazemos o diagnóstico do problema, mas toda a sociedade, o setor empresarial e, principalmente, o governo, devem trabalhar para resolver esses entraves, criando um ambiente favorável aos investimentos nos portos”, explica Gedeon.

De acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Brasil precisa investir R$ 43 bilhões na ampliação, modernização e aquisição de equipamentos para os portos. Os investimentos, hoje, estão muito aquém deste patamar.

Outro levantamento, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (Bid) indica que Santos, principal porto brasileiro e responsável por mais da metade da movimentação de contêineres, caminhará para um colapso se os investimentos previstos em novos terminais privativos não forem efetivados.

De acordo com o BID, Santos movimentará algo em torno de 7 milhões de contêineres daqui a 12 anos (hoje são 2,7 milhões) e precisará de expressivos investimentos. O risco é de um déficit de 15% na capacidade de movimentação de contêineres a partir da década de 2020. A questão, contudo, é que tais investimentos esbarram em contínuos obstáculos.

“No caso dos novos terminais privativos, o decreto 6.620 de 2008 acabou inibindo os investimentos. O seu objetivo, como novo marco regulatório, era incentivar novos investimentos, mas criou obstáculos - como a obrigatoriedade de o empreendimento ser autossustentável com carga própria - que afastam os interessados”, analisa Gedeon.

Já nas obras de manutenção, como nas dragagens, o Diretor Executivo do Centronave avalia que o empenho da Secretaria Especial dos Portos (SEP) acaba encalhando na lentidão e no excesso de burocracia. “O resultado, infelizmente, é que as dragagens estão atrasadas, impedindo que navios maiores atraquem em nossos portos e dificultando as operações”, completa Elias Gedeon.

Os armadores associados ao Centronave respondem por quase 100% das exportações brasileiras em contêineres e por 70% das exportações totais. Juntos têm US$ 40 bilhões em ativos no país, entre navios e equipamentos.

Fonte: www.centronave.com.br

Infraestrutura logística Brasileira. Qual o status?


O Brasil tem uma das piores infraestruturas de logística entre os países do Bric (grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China), os Estados Unidos e o Canadá. Essa é a conclusão de um estudo realizado pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos). O presidente do Ilos, Paulo Fleury, que participa do 15º Fórum Internacional de Logística, afirmou que, em quilometragem de rodovias pavimentadas, por exemplo, o Brasil está na última colocação, com 212 mil quilômetros (km), atrás de Canadá (516 mil km), Rússia (655 mil km), Índia (1,565 milhão de km), China (1,576 milhão de km) e Estados Unidos (4,210 milhões de km).
O Brasil também fica em último na extensão de ferrovias, com 29 mil km. Perde para Canadá (47 mil km), Índia (63 mil km), China (77 mil km), Rússia (87 mil km) e Estados Unidos (227 mil km). De acordo com o estudo, o País também é o pior em quilometragem de dutos, com 19 mil km, ficando atrás de Índia (23 mil km), China (58 mil km), Canadá (99 mil km), Rússia (247 mil km) e Estados Unidos (793 mil km). Em termos de hidrovias, o Brasil, com 14 mil km, só fica à frente dos 600 km do Canadá. As maiores redes de hidrovias estão na China (110 mil km), na Rússia (102 mil km), nos Estados Unidos (41 mil km) e na Índia (15 mil km).
Apesar da carência, Paulo Fleury estimou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva só consiga realizar R$ 17 bilhões em investimentos de infraestrutura logística até o final do seu mandato no ano que vem, como parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo ele, Lula deve deixar um déficit de investimento de R$ 115 bilhões na área para o próximo governo.
Isso porque a previsão do governo Lula era a de realizar R$ 132 bilhões de investimentos em infraestrutura logística até 2010, mas apenas R$ 10 bilhões foram desembolsados até agora. Outros R$ 7 bilhões deverão ser gastos até o final do mandato. "Hoje já se passou 60% do tempo para o governo Lula fazer o PAC. Faltam em torno de 15 meses e só tem cerca de 10% executado", lembrou Fleury.
Particularmente acredito que avaliar isoladamente os números apresentados pelo estudo é perigoso, embora sirvam de base para discussão. Para um país com forte vocação agrícola e de dimensões continentais como o Brasil foi pouco estratégico não desenvolver os modais ferroviário e aquaviário como os demais países acima citados. O aumento de nossa competitividade passa obrigatoriamente pela reavaliação da matriz e por pesados investimentos em infra-estrutura.

Projeto de obras do Tegram é avaliado em Brasília

A Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), avalia no dia 29/10/2009, em Brasília, o projeto de obras do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram) do Porto do Itaqui. O objetivo é acompanhar os processos de expansão do terminal portuário ludovicense, que visa, com a implantação do Tegram, causar um grande impacto no estado para o escoamento da produção de grãos, principalmente soja, de produtores do Maranhão, Piauí, Tocantins, Mato Grosso e sul do Pará. A pauta de avaliações também estabelece debates sobre a expansão dos portos de Santarém e Vila do Conde, no Pará. O diretor de Planejamento e Desenvolvimento da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), Daniel Vinent, acompanhará as atividades.

Na reunião, também serão discutidas ações do Grupo de Trabalho de Modernização e Investimentos do MDIC, que fará ressalvas ainda sobre o plano nacional de armazenagem, a administração hidroviária no Brasil e a carga agrícola para a cabotagem. A expectativa é que o balanço do encontro seja divulgado ainda hoje.

Daniel Vinent disse que apresentará na reunião as diretrizes do projeto que prevê a instalação do Tegram no Itaqui, enfatizando tópicos que especificam a capacidade de movimentação do empreendimento. "Expandir a infra-estrutura de forma sustentada foi o principal foco de trabalho das últimas semanas", completou.

O secretário da Indústria e Comércio do Estado do Maranhão, Maurício Macedo, acrescentou que a expansão e modernização do Porto do Itaqui são imprescindíveis para que o estado permaneça na construção consciente de um desenvolvimento sustentável. "O Itaqui é a grande porta de entrada do Maranhão. No entanto, com a expansão de suas atividades com o Tegram, poderá se tornar também a principal saída de tudo aquilo que produzir", disse.

O Terminal de Grãos do estado, que deverá ser implantado na retroárea do Berço 103 do Porto do Itaqui, está inserido num projeto que ocupa uma área de 145 mil metros quadrados para garantir o armazenamento e movimentação de grãos do porto.

O formato do Tegram contempla a cessão de cinco lotes, que serão implantados em duas etapas. Na primeira fase há a licitação do lote dois, destinada a soja e farelo de soja, com área total de 25.191,86 metros quadrados. O lote terá capacidade de armazenar 800 mil toneladas e movimentar até 5 milhões de toneladas de grãos por ano. A estrutura contará, também, com cinco silos verticais com capacidade estática de 112 mil toneladas.

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no fim de 2008, afirmou que projeta uma produção na área vinculada ao porto ludovicense de cerca de 7,2 milhões de toneladas de grãos até 2012. A Emap entra com investimentos em infra-estrutura, equipamentos, instalação de esteira com capacidade de duas mil toneladas/hora de movimentação e o carregador que dispõe da mesma capacidade. A previsão é de que até 2013 a movimentação de grãos no Tegram chegue a uma média de 13 milhões de toneladas anuais.
Mais:
Localização: retroárea do Berço 103 do Porto do Itaqui
Movimentação: 13 milhões de toneladas/ano até 2013
Estrutura: silos, instalação para descargas ferroviárias e rodoviárias, carregador de navios e correia transportadora com capacidade para 4 mil toneladas por hora
Investimento: R$ 200 milhões.

Fonte: Jornal O Estado do Maranhão

domingo, 1 de novembro de 2009

Logística de Etanol é tema da IETHA no Congresso Nacional da Bioenergia

Desta vez, durante o Congresso Nacional da Bioenergia, que acontece em Araçatuba, no interior de São Paulo, nos dias 17 e 18 de novembro.

No evento, o diretor-executivo da IETHA, Joseph Sherman, deverá promover um debate sobre as principias dificuldades dos setores sucroalcooleiros e de energias renováveis para a efetivação das exportações brasileiras de etanol.

De acordo com ele, a infraestrutura e a logística para a exportação do etanol é hoje o ponto fundamental para a consolidação internacional de todo o setor e apoio ao processo de transformação do etanol em uma commodity agrícola mundial. "Por essa razão, a IETHA tem trabalhado com afinco nas questões relacionadas à logística de exportação do etanol nos últimos tempos, estudando e criando mecanismos que possam trazer soluções às nossas dificuldades", conta Sherman.

São vários os fatores que envolvem a cadeia de logística do setor e que influenciam diretamente na formação e melhoria do escoamento do etanol para fora do País, tais como infraestruturas em portos, rodovias, crescimento de ferrovias, projetos futuros de alcodutos, investimentos privados, planejamentos de governos Estadual e Federal, legislação e concessões, entre outros.

O papel da IETHA é trazer a tona os impactos da área logística sobre a produção e negociação do etanol, as várias soluções apresentadas pelos players da cadeia logística de abastecimento e exportação do etanol - durante os trabalhos, eventos e ações realizados pelo Comitê de Logística da IETHA -, assim como os desafios que o setor ainda tem pela frente.

"Esperamos que tanto essas ações do Comitê, como nossa participação no Congresso Nacional de Bioenergia, crie novas oportunidades que possam permitir que o mercado de etanol cresça de forma homogênea e consistente, considerando todos os aspectos relacionados ao fortalecimento de um setor, inclusive a cadeia logística para o escoamento do etanol comercializado internacionalmente", avalia Sherman.

A IETHA - International Ethanol Trade Association é uma organização global, formada por 42 empresas nacionais e internacionais que estão presentes nas várias áreas de comercialização de etanol combustível e tem a missão de estabelecer critérios para apoiar a transformação do etanol em uma commodity agrícola. Para conhecer o trabalho desenvolvido pela associação, visite o site: www.ietha.org.

Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

Vinte vagões com milho descarrilaram em Chapadão do Sul

Vinte vagões da ALL (América Latina Logística) carregados com milho descarrilaram na madrugada dessa quarta-feira (28/10/2009) em Chapadão do Sul, cidade que fica a 336 quilômetros de Campo Grande.
O trem seguia de Alto Taquari, Mato Grosso, para Santos, São Paulo, conduzindo 122 vagões carregados com milho e soja.
Equipes da ALL, empresa que administra a linha férrea na região, trabalharan no local para assegurar a recuperação da via, danificada no acidente, o transbordo da carga e a retirada dos vagões acidentados.
Outros acidentes -Na manhã do último domingo (25), um incêndio atingiu uma locomotiva da ALL, entre Chapadão do Sul e Cassilândia.
O fogo começou no motor do trem no momento em que passava em um viaduto da MS-306, na região conhecida como Vaca Parida. Segundo os bombeiros, a máquina estava com 16 mil litros de óleo diesel. No entanto, o incêndio foi controlado e não houve feridos.
No dia 22, um acidente entre caminhão e um vagão da ALL também provocou explosão e deixou uma pessoa gravemente ferida, em Aparecida do Taboado.

Fonte: www.portaldoagronegocio.com.br

Câmara de Logística do Agronegócio avalia obras do Terminal de Grãos do Maranhão

A Câmara Temática de Infraestrutura e Logística do Agronegócio se reúne para debater o andamento do projeto de implantação do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegran), na próxima terça, dia 27, às 14h. Também estará na pauta de debates a expansão dos portos de Santarém e Vila do Conde, no Pará.
Na reunião, serão discutidas ainda as ações do Grupo de Trabalho de Modernização e Investimentos. O grupo fará avaliações sobre ao Plano Nacional de Armazenagem, a administração hidroviária no Brasil e a carga agrícola para cabotagem.

Fonte: Canal Rural/Agência Safras

Olá Amigos!

Olá Amigos!


Este é o primeiro post do Blog Logistica & Agronegócio, dedicado a informar um pouco sobre os trade offs entre as atividades ligadas a