quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Brasil começa a estudar importação de etanol


Caros amigos: Voces lebram da ultima aula? Pois é verdade... vamos importar etanol. Será a "maldiçao do açucar"? As usinas realmente estao passando por dificuldades pelo ano de 2008 e 1o. semestre de 2009 muito ruins. Em minha opiniao eh importante rever os custos neste momento, senao sera tarde demais. Uma boa oportunidade para os novos "Pos-graduandos" do MTA.

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Diante da escalada dos preços do etanol, governo e usineiros começam a contemplar a possibilidade de importação do combustível dos Estados Unidos. O tema já foi discutido em reuniões com o governo, que, segundo fontes, teria concordado em zerar a alíquota de importação do produto, hoje em 20%. As importações teriam como objetivo principal garantir o estoque de etanol para a enfrentar a entressafra na produção de cana-de-açúcar.

Do ponto de vista econômico, já vale à pena importar etanol dos Estados Unidos, mesmo com a tarifa de 20%. De acordo com cálculos do consultor Júlio Maria Borges, da Job Consultoria, especializada no setor sucroalcooleiro, o valor do anidro brasileiro nos portos do Nordeste está em torno de R$ 1.398,25 (US$ 790) por metro cúbico, ante R$ 1.470 (US$ 480) por metro cúbico do combustível produzido e comercializado nos Estados Unidos.

- A vantagem é de R$ 542,70 (US$ 310), o que torna viável a operação mesmo com o imposto pago pelo importador", comenta o consultor. No Centro-Sul, o preço do anidro está em R$ 1.312,50 (US$ 750), e a importação também seria viável, mas com maiores riscos ao importador. Com uma eventual mudança na tarifa, portanto, a vantagem nas importações aumentaria. O pedido para redução da tarifa é antigo, mas ganhou força nas últimas semanas diante do enxugamento da oferta interna.

- Se o consumo continuar no ritmo do fim do ano, na casa de 1,4 bilhão ou 1,5 bilhão de litros por mês, não há estoque suficiente para abastecer o mercado até março, abril", disse uma fonte do segmento de distribuição de combustíveis. Nos Estados Unidos, ao contrário, há excedente de oferta neste momento, dizem especialistas. Além disso, destaca Borges, o milho, usado como matéria-prima para o etano americano, está com o preço em baixa.

Fonte: Agencia Estado

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